Entendendo a brincadeira
O novo governo terá uma missão inglória pela frente: reduzir gastos, enxugar a máquina pública e – se possível – não lançar mão de novos impostos. O sucesso de tal empreitada depende da capacidade política do novo presidente em impor uma agenda liberal a despeito da influência política daqueles que tem algo a perder nessa história.
Essa agenda, porém, não pertence por excelência a Temer. Acreditamos que ele a adota, aliás, pois a crise econômica demanda um choque liberal.
Assim, o MBL crê que a defesa honesta e genuína de uma agenda positiva para sairmos da crise deve partir, essencialmente, daqueles que retiraram o PT do poder: as classes C e B, os movimentos democráticos de rua, os intelectuais e jornalistas que pregaram no deserto nos últimos 13 anos e os partidos de oposição como DEM, PSDB e PPS.
Amadurecimento
Tal agenda, porém, não é fácil nem óbvia. Caberá a tais atores o confronto direto com setores poderosíssimos da máquina pública brasileira, como os servidores do judiciário. E isso dói. Politicamente falando, é uma empreitada e tanto. E com o PT e as esquerdas fazendo populismo barato do lado contrário.
O dilema, no entanto, é claro: ou enfrentamos os desafios que se apresentam e tiramos o país da crise, ou “fazemos a média” com todo mundo e impomos ainda mais impostos e sofrimento nas costas da classe média e dos mais pobres. Foi isso que o PT fez nos últimos anos. Com muita propaganda.
Discurso correto
O momento de crise demanda coragem. E foi isso que assistimos no discurso do deputado gaúcho Nelson Marchezan Jr.. No vídeo abaixo, o congressista demonstra que o ônus da crise não pode ser “privilégio” dos trabalhadores do setor privado, que perdem emprego, bens e dignidade com a crise gerada pelo Governo petista.
O tema, conforme exposto anteriormente, não é fácil. Mas é absolutamente correto. Permitir aumentos de salários em momento de crise – diante de um cenário em que empresas fecham e famílias passam fome – é absurdo e desumano. Mais do que isso: tal postura OBRIGA a criação de novos impostos, como a CPMF, que vão dificultar ainda mais a vida de TODOS OS BRASILEIROS.
Marchezan pontua esse absurdo de maneira emocionada, mas sem nunca abandonar a razão. Foi duro e enfático, sem apelar ao histrionismo. Manteve-se fiel a princípios liberais, e adotou o caminho mais árduo quando a grande maioria dos nossos representantes preferiu evitar a polêmica. Num momento em que o novo Brasil precisa tomar as rédeas de seu destino, o deputado fez a sua parte.
Esse é o discurso que MBL espera dos bons deputados em Brasília.
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