O texto afirma que Maria do Rosário, através do Ministério dos Direitos Humanos, teria conseguido que o Governo liberasse rapidamente esse dinheiro às famílias dos mortos.
A postagem, que também se espalhou através do Whatsapp, dá a entender que se as vítimas não fossem detentas, se levaria muito mais tempo para o Governo dar atenção e que os Direitos Humanos parece proteger muito mais os “bandidos” do que a “gente de bem”!
Será que essa notícia é real?Maria do Rosário teria pedido indenização para os detentos mortos em Manaus! Será verdade? (foto: Reprodução/Facebook)
Verdade ou farsa?
Esse texto mistura alguns dados reais com algumas mentiras, além de se aproveitar de um assunto que está em alta no momento: O massacre em Manaus! A parte real é que o Governo irá indenizar a família dos presos e a parte falsa é que a deputada federal Maria do Rosário teria solicitado agilidade no pagamento dessas indenizações. Em primeiro lugar, Maria do Rosário não é mais ministra dos Direitos Humanos e em segundo lugar, esse ministério deixou de existir no dia 12 de maio de 2016!
No dia 03 de janeiro de 2017, o governador do Amazonas, José Melo, determinou que a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) inicie o processo para a indenização das famílias dos detentos mortos durante a guerra de facções das unidades prisionais de Manaus.
O governador não fez isso porque é bonzinho ou porque o tal do “direitos humanos” o obrigou. Ele tomou essa decisão em cumprimento à Constituição Federal, que determina que o Poder Público deve indenizar a família do detento que morrer dentro dos presídios (mesmo em caso de suicídio).
Em março de 2016, o Supremo Tribunal Federal decidiu que o Estado tem o dever de indenizar a família de detento que morrer dentro do presídio e cabe a cada juiz definir o valor da indenização devida, o que pode variar de acordo com o caso específico.
Conclusão
As famílias dos presos mortos em Manaus no começo do ano de 2017 serão indenizadas a pedido do governo do Amazonas em cumprimento à Constituição Federal. Nada a ver com os “direitos humanos”.
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