A delação do lobista foi homologada em 6 de outubro pelo ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). O documento aponta que a colaboração de Zwi tem 24 depoimentos e relata “diversas ações realizadas com o intuito de lavar dinheiro de propina paga em razão de negócios firmados com a Petrobras”.
À Procuradoria-Geral da República, Skornicki declarou que pagou propina para o deputado Luiz Sérgio (PT) para não ser convocado para a CPI da Petrobras em 2015. O petista era o relator da comissão que investigava fraudes na estatal. Luiz Sérgio nega as acusações.
O acordo de colaboração premiada de Zwi estabelece a condenação à pena unificada máxima de 15 anos de reclusão. O cumprimento, segundo o acordo, será de 173 dias em regime fechado, descontado o tempo que o lobista ficou preso na Lava Jato, seis meses em custódia fechada domiciliar com tornozeleira eletrônica, um ano em regime aberto domiciliar “com obrigação de permanecer recolhido nos dias úteis no período noturno, das 21h às 6h, em finais de semana e feriados, e 3 anos e 6 meses de pena restritiva de direito, com prestação de serviços à comunidade.”
“Ocorrendo quebra ou rescisão do acordo imputável ao colaborador (Zwi), voltarão a correr todos os feitos e procedimentos suspensos em razão do acordo”, determina o documento.
(Com Estadão Conteúdo)
Nenhum comentário
Postar um comentário